Hemangioma Hepático: Entendendo o Tumor mais Comum no Fígado

Hemangioma Hepático: Entendendo o Tumor mais Comum no Fígado

Decifrando o Hemangioma Hepático

Os hemangiomas hepáticos são tumores primários do fígado amplamente conhecidos, ocupando o posto de mais comuns. Eles podem surgir em diferentes grupos populacionais, sendo, por vezes, detectados incidentalmente durante avaliações médicas relacionadas a queixas abdominais vagas. Este artigo explora as características, diagnóstico e abordagem dos hemangiomas hepáticos.

Epidemiologia e Perfil dos Pacientes

Com uma prevalência que varia de 0,4% a 20% na população em geral, os hemangiomas hepáticos podem ser considerados relativamente comuns. Eles não fazem distinção de idade, mas são mais frequentemente diagnosticados em mulheres entre 30 e 50 anos de idade.

Características e Sintomas

Geralmente pequenos e solitários, os hemangiomas tendem a ser assintomáticos, mesmo em suas formas maiores. A maioria deles possui menos de 4 cm de diâmetro, embora alguns raros possam alcançar até 20 cm. Entretanto, hemangiomas gigantes, com mais de 10 cm, podem causar sintomas, incluindo dor abdominal, e desencadear a síndrome de Kasabach-Merritt, uma reação inflamatória e coagulopatia.

O entendimento exato da patogênese do hemangioma ainda é um desafio, mas acredita-se que possa estar relacionado à predisposição congênita, influências hormonais ou uma combinação de fatores.

Diagnóstico e Abordagem

Os hemangiomas hepáticos geralmente têm uma aparência macroscópica característica, com tons de vermelho-azulado. Eles podem variar em tamanho, desde menos de 3 cm (chamados de “hemangiomas capilares”) até 10 cm (conhecidos como “hemangiomas cavernosos ou gigantes”). A maioria dos hemangiomas, independentemente do tamanho, permanece assintomática e, portanto, não exige tratamento cirúrgico.

A abordagem conservadora é a norma para a maioria dos casos, e a gravidez ou o uso de contraceptivos orais não são contraindicados para pacientes com hemangiomas hepáticos estáveis e assintomáticos.

Diagnóstico por Imagem

O diagnóstico desses tumores muitas vezes é acidental, ocorrendo durante exames de rotina ou quando pacientes relatam queixas abdominais inespecíficas. Exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), são usados para confirmar o diagnóstico.

O ultrassom revela nódulos hiperecogênicos bem definidos e homogêneos. Já a TC com contraste demonstra um realce globular periférico descontínuo. Na ressonância, observa-se um realce semelhante ao da TC após a injeção do contraste, e os hemangiomas apresentam sinal hiperintenso em T2.

Lidando com Hemangiomas Hepáticos

Os hemangiomas hepáticos podem ser os tumores hepáticos mais comuns, mas na maioria das vezes são inofensivos e assintomáticos. Embora seu diagnóstico possa ocorrer por acaso, através de exames de imagem, é importante entender que a maioria não exige intervenção cirúrgica. A abordagem médica conservadora, juntamente com o monitoramento regular, é frequentemente suficiente para lidar com esses tumores.

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Créditos imagem da capa: freepik.com

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